Governo agudiza<br>conflito em Sines
Os trabalhadores da ETAR da Ribeira de Moinhos, que estão em greve, com adesão praticamente total, desde 6 de Fevereiro, decidiram vir ontem a Lisboa, exigir ao Ministério do Trabalho que assuma o seu papel e procure resolver o conflito.
Na nota divulgada pelo Sinquifa/CGTP-IN à comunicação social, o sindicato acusa o gabinete de Vieira da Silva de, pelo contrário, contribuir para agudizar o diferendo com a empresa Sisáqua, que explora a ETAR, pois decidiu fixar serviços mínimos «ilegais, completamente desproporcionados e violadores do direito à greve»; mas o Sinquifa recorda igualmente que a estação de tratamento pertence à Águas de Santo André, cujo principal accionista é o grupo Águas de Portugal.
Tal como na luta retomada no final de 2007, os trabalhadores exigem que seja negociado um caderno reivindicativo, no qual incluem a exigência de aumentos salariais justos, com um vencimento-base mínimo de 800 euros, bem como melhores condições de trabalho, melhor protecção do meio ambiente e colocação de dois operadores por turno.
Para o Sindicato dos Trabalhadores da Química, Farmacêutica, Petróleo e Gás do Centro, Sul e Ilhas, «a grande razão» para o problema se manter sem solução tem a ver com o facto de, na actual situação, as três empresas estarem a lucrar. Por outro lado, quer a empresa proprietária, quer a sua accionista principal, quer a concessionária, «em vez de procurarem entre si resolver o conflito, passam o tempo a tentar alijar responsabilidades, demonstrando à evidência quão nefasto é para os trabalhadores trabalharem em regime de outsourcing».
Na nota divulgada pelo Sinquifa/CGTP-IN à comunicação social, o sindicato acusa o gabinete de Vieira da Silva de, pelo contrário, contribuir para agudizar o diferendo com a empresa Sisáqua, que explora a ETAR, pois decidiu fixar serviços mínimos «ilegais, completamente desproporcionados e violadores do direito à greve»; mas o Sinquifa recorda igualmente que a estação de tratamento pertence à Águas de Santo André, cujo principal accionista é o grupo Águas de Portugal.
Tal como na luta retomada no final de 2007, os trabalhadores exigem que seja negociado um caderno reivindicativo, no qual incluem a exigência de aumentos salariais justos, com um vencimento-base mínimo de 800 euros, bem como melhores condições de trabalho, melhor protecção do meio ambiente e colocação de dois operadores por turno.
Para o Sindicato dos Trabalhadores da Química, Farmacêutica, Petróleo e Gás do Centro, Sul e Ilhas, «a grande razão» para o problema se manter sem solução tem a ver com o facto de, na actual situação, as três empresas estarem a lucrar. Por outro lado, quer a empresa proprietária, quer a sua accionista principal, quer a concessionária, «em vez de procurarem entre si resolver o conflito, passam o tempo a tentar alijar responsabilidades, demonstrando à evidência quão nefasto é para os trabalhadores trabalharem em regime de outsourcing».